A delegada Madeleine Farias deu detalhes, na noite desta quinta-feira (1º), sobre o crime bárbaro, que chocou Campos dos Goytacazes, o homicídio da menina Izabelly Gomes da Silva, que completaria três anos nesta sexta-feira (02). A Polícia Civil constatou que a criança foi estuprada e espancada, o que a levou a morte. O laudo pericial constatou que a criança sofreu fissura anal, teve rompimento de hímen e sofreu uma ação contundente (pancada ou chute) que causou a laceração do fígado. Os suspeitos, a mãe da menina (H.S.P) e o padrasto (L.L.S.) foram presos em São Francisco de Itabapoana, para onde fugiram quando perceberam que as evidências do crime estavam aparecendo.
“Tanto por mim, quando pelos médicos foi percebida a frieza da mãe em relação a morte da menina. Em momento nenhum ela chorava, ou se lamentava pela morte da menina, ao contrário, ficava aos cochichos com o companheiro dela no hospital, demonstrando que ela de fato sabia. E outro fato que depôs contra ela, foi o fato dela dizer que a criança chegou ao hospital respirando, fato comprovadamente mentiroso”, destacou a delegada.
A delegada apurou ainda, que a mãe da criança mantinha o relacionamento com o padrasto da menina há quatro meses, e que ele já tinha passagem pela polícia, por furto.
Madeleine Farias também informou que o pai da criança ainda não foi ouvido em sede policial, mas que esteve na delegacia e que se mostrou muito comovido e revoltado com a morte da filha.
Os casal teve decretada a prisão temporária, de 30 dias. Eles foram enquadrados na Lei Henry Borel e vão responder por homicídio qualificado, além de também ser sugerida a pena por estupro qualificado, para o padrasto.
A criança foi sepultada na tarde desta quinta.
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