O governo federal instituiu um grupo de trabalho para analisar o futuro dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Os terminais estão no centro do debate sobre o mercado aéreo fluminense.
O Ministério de Portos e Aeroportos tenta resolver o caso da relicitação do Galeão, depois que a concessionária Changi pediu para devolver o ativo no início do ano passado. O órgão estuda a recomposição no contrato, para manter a empresa no comando.
A classe política do Rio de Janeiro, que cobra uma operação mais robusta para o Galeão, quer, para isso, limitar as atividades do Santos Dumont, outra iniciativa que não conta com a simpatia da ala técnica.
O Santos Dumont é um dos poucos aeroportos de grande porte administrados ainda pela Infraero. Ele seria leiloado com os outros terminais da sétima rodada, mas o imbróglio em torno do Galeão fez o governo desistir de conceder o aeroporto na ocasião.
O ministério, junto da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), já tem realizado reuniões nas últimas semanas com as empresas e políticos do Rio para discutir o futuro dos dois aeroportos. A avaliação da classe política é que o destino do Galeão deve ser discutido conjuntamente com as operações do Santos Dumont.