O assassinato da grávida Letícia Peixoto Fonseca e seu bebê, na última quinta-feira (2) (Aqui), que chocou os moradores de Campos, pode ter desdobramentos surpreendentes nas próximas horas. As declarações feitas pela delegada Natália Patrão, titular da 134ª DP e responsável pela apuração do caso, durante coletiva de imprensa no início da noite desta segunda-feira (06/03), deixam claro que foi um crime premeditado e que há mais de um suspeito de ser contratante dos dois executores, ou seja, outros envolvidos ainda podem ser presos. A delegada ainda cita a esposa do professor Diogo Viola de Nadai, de 40 anos, com quem Letycia teve um relacionamento amoroso. A esposa negou tanto ter conhecimento do relacionamento do marido com Letycia quanto estar envolvida com o crime. O professor também esteve na 134ª DP nesta segunda-feira para prestar novo depoimento e se negou a fazer exame de DNA para confirmar a paternidade do filho da vítima.
Diogo também negou ter envolvimento no crime e seus advogados de defesa emitiram uma nota.
A delegada foi enfática ao responder uma indagação sobre o caso durante a coletiva: “Foi um crime premeditado”. A responsável pelas investigações também afirma que Letycia não tinha conhecimento que Diogo continuava casado.
Já o executor de Letycia, que estava na garupa da moto e atirou contra ela e sua mãe, foi preso em Ururaí durante esta tarde. O Campos 24 Horas mostra um vídeo exclusivo da chegada dele a 134ª DP .
NOTA À IMPRENSA
REYNALDO PEIXOTO SOARES, OAB RJ 148.694, THIAGO FREITAS DE
CARVALHO, OAB RJ 164.708 e PATRICK DE AZEVEDO VASCONCELOS RANGEL,
OAB RJ 244.235, respectivos patronos de DIOGO VIOLA DE NADAI, vêm a público
informar que, até o presente momento, não obtiveram acesso a INTEGRALIDADE
DA ACUSAÇÃO, não sendo possível, dessa forma, emitir manifestações sobre o
teor das acusações;
Cabe mencionar que as alegações proferidas são meramente
especulatórias;
Por fim, destaque-se que a defesa está colaborando com as investigações
desde o início, buscando sempre a verdade real dos fatos e acreditando nas
instituições e no judiciário brasileiro.