Foi lançada no Rio, nesta segunda-feira (6), a Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas. Durante o evento, também foram anunciadas duas novas unidades do Complexo Super Centro Carioca de Saúde, e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, anunciou que quer começar a zerar as filas da cidade até julho.
“A gente prevê fazer 60 mil exames, procedimentos e cirurgias por mês. A ideia é que a gente se comprometa a zerar a fila da oftalmologia até julho desse ano, e no estado até o final do ano”, disse Soranz. As unidades do Super Centro Carioca anunciadas são o “Centro Carioca do Olho” e o “Centro Carioca de Diagnóstico e Tratamento por Imagem”.
A solenidade teve a participação do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima; do governador Cláudio Castro, entre outras autoridades.
“ Nós vamos avançar na questão do tratamento de qualidade, com equipamento de excelência, com essa visão de estar atendendo 35 mil pessoas por mês”, disse a ministra.
“Hoje, com esse lançamento, estamos trabalhando com os planos de cada estado do Brasil. Vamos começar com as cirurgias e caminhar de forma muito integrada com estados e municípios. É o Zé gotinha de volta”, disse também a ministra, sobre o programa nacional de vacinação.
Nisia Trindade afirmou ainda que o governo vai contribuir com programas e estruturas que deem acesso às especialidades para a população, de acordo com as necessidades de cada estado e município:
“Esse recurso vai ser liberado antecipadamente, de acordo com o plano que os Estados apresentarem. Vai variar porque cada estado tem uma situação diferente”.
Investimentos
A Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletiva tem investimento previsto de R$ 600 milhões.
O programa vai ofertar inicialmente R$ 200 milhões, a partir de fevereiro, para incentivar a organização de mutirões em todo o país para desafogar a demanda represada.
O prefeito Eduardo Paes lembrou que, em 2016, a cobertura de atenção básica chegou a 70% no município do Rio. Ele alega que, durante os anos de Crivella, o patamar ficou em torno de 40%.
“A gente conseguiu construir um sistema de atenção básica que nós levou a 70% da cobertura da atenção básica. A meta da prefeitura ao final do ano que vem é chegar aos 70% que tinha em 2016”, acrescentou.