Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, teve a prisão temporária convertida em preventiva neste sábado (28). Ele foi o terceiro preso na Operação Ulysses, da PF, apontado como um dos financiadores dos ônibus que levaram golpistas até Brasília para os atos terroristas no dia 8 de janeiro. CVC era considerado foragido da Justiça. Ele foi preso no Espírito Santo no dia 19 de janeiro e transferido no dia 20 para o presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Guarus, subdistrito de Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. Ele cumpriu dez dias de prisão temporária. Agora, com a preventiva, não há prazo estipulado para que o mesmo seja solto.
A Defesa apontou ilegalidades e pediu a revogação da prisão. O advogado Renato Gomes explicou que serão anexadas novas provas aos autos comprovando que o CVC não esteve em Brasília. "Serão anexadas novas provas aos autos comprovando que Carlos Victor não foi a Brasília, que o boato não passou de uma brincadeira; existem filmagens de câmeras de segurança que comprovam o alegado pela Defesa, inclusive, existe vídeo de Carlos Victor, em tom sarcástico falando que os boatos trazidos por inimigos políticos, era mentira, dando prova de vida, informando que não estava preso e sequer havia ido a Brasília. O Inquérito Policial e tais acusações desafiam não só a verdade, mas também as leis da física e da natureza, visto que é impossível o mesmo corpo estar em dois lugares ao mesmo", disse a defesa.