Em uma operação conjunta realizada nesta quinta-feira (6), as polícias civis do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará prenderam Willian Henrique Batista, conhecido como “Willian Playboy”, acusado de roubo seguido de morte (latrocínio) e alvo de sete mandados de prisão. A prisão ocorreu no estacionamento do Shopping Freeway, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
A ação, denominada Operação Tatu-Canastra, foi coordenada pela 64ª DP (São João de Meriti), em parceria com a Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos (DEPATRI/DERRB) da Polícia Civil de Minas Gerais e a Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC) da Polícia Civil do Pará.
Histórico de crimes
Natural de Divinópolis (MG), Willian Henrique é apontado como autor reincidente de crimes contra o patrimônio na região centro-oeste de Minas Gerais, especialmente em municípios como Arcos, Oliveira e Itaúna. Segundo as investigações, ele atuava como mentor de roubos a joalherias, muitas vezes utilizando a ex-companheira Bruna Scarlet Santos para realizar levantamentos dos locais antes dos crimes.
Em um dos assaltos, na cidade de Arcos, Willian e um comparsa teriam assassinado o proprietário de uma joalheria para garantir a subtração dos bens. Além do latrocínio, ele responde a 14 inquéritos policiais por crimes como roubo majorado, furto e estelionato.
Bruna Scarlet foi presa em fevereiro deste ano pela Polícia Civil de Minas Gerais, no Espírito Santo.
Vida de ostentação
Há cerca de um ano, Willian se refugiou na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, para fugir da polícia. As investigações apontam que o criminoso mantinha uma vida de ostentação nas redes sociais, o que facilitou seu monitoramento pelas equipes policiais durante o período do Carnaval.
Prisão
No momento da abordagem, Willian estava acompanhado da nova namorada, moradora da Rocinha, em um veículo de propriedade dela. Ao perceber a presença dos policiais, ele tentou fugir a pé pelo estacionamento do shopping, mas foi imobilizado e preso.
O acusado será encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.