Foto: Reprodução Redes Sociais
O rapper Oruam se entregou na tarde desta terça-feira (22), na 22ª Delegacia de Polícia, na Penha, Zona Norte do Rio, acompanhado de advogados. Em seguida, foi conduzido à Cidade da Polícia, onde teve a prisão preventiva decretada e cumprida. Ele responde por tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
Antes de se apresentar, Oruam publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que não é bandido e que iria se entregar para provar sua inocência. “Vou me entregar, tropa. Não sou bandido. Vou dar a volta por cima e vencer através da minha música”, afirmou o artista.
A confusão teve início durante uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) na casa de Oruam, no Joá, Zona Oeste do Rio. O rapper chegou a jogar pedras contra os policiais, incluindo o delegado Moysés Santana, responsável pela ação, e xingou os agentes, pedindo ajuda aos seguidores para irem até o local.
A Polícia Civil cumpria um mandado de busca e apreensão contra um adolescente de 17 anos, conhecido como “Menor Piu”, acusado de roubos de carros e apontado como segurança de Edgar Alves de Andrade, o Doca, chefe do tráfico no Complexo da Penha.
Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é filho de Marcinho VP, uma das principais lideranças do Comando Vermelho. Na tarde desta terça (22), o rapper teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro.
Até o momento, a defesa do cantor não se manifestou.
