A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) estabeleceu o novo limite para reajuste de preços de remédios vendidos em farmácias e drogarias em todo o país. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial da União.
Os percentuais máximos de reajuste autorizados são:
• Nível 1: 5,06%
• Nível 2: 3,83%
• Nível 3: 2,60%
A CMED, composta por diversos ministérios e coordenada tecnicamente pela Anvisa, define os reajustes com base em fatores como a inflação acumulada pelo IPCA, produtividade da indústria farmacêutica e custos operacionais.
Embora o teto de reajuste tenha sido definido, o aumento não é automático. Cabe às farmacêuticas, distribuidores e varejistas fixarem os preços dentro desse limite, considerando a concorrência de mercado. Em 2024, por exemplo, o reajuste médio dos medicamentos foi de 4,5%, equivalente à inflação do período anterior.
A lista com os preços máximos permitidos pode ser consultada no site da Anvisa e é atualizada mensalmente. Irregularidades podem ser denunciadas aos Procons, à plataforma consumidor.gov.br ou diretamente à CMED.
Com informações da Agência Brasil.
