A Secretaria de Estado de Ambiente, o Inea e representantes da Cedae informaram, nesta quinta-feira (04/04), que estão investigando as causas da contaminação que levaram à interrupção da operação do sistema que abastece os municípios de Niterói, Itaboraí, São Gonçalo, Paquetá e Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Durante coletiva de imprensa, representantes da Cedae afirmaram que apuram se a substância tóxica já estava no solo e emergiu, contaminando os rios após as cheias das últimas semanas.
“Nosso trabalho agora é restabelecer a produção e abastecimento de água”, disse um representante da Cedae.
De acordo com o secretário de Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, Bernardo Rossi, o produto químico que contaminou o manancial é o tolueno.
“Sobrevoamos a área onde foi identificada a contaminação por tolueno no Sistema Imunana-Laranjal, na manhã de hoje, junto com o presidente do Inea e o da Cedae. Seguimos trabalhando em conjunto para identificar os responsáveis por esse crime ambiental”, escreveu Rossi em suas redes sociais.
Pelo X (antigo Twitter), o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), também se manifestou afirmando que está acompanhando o problema e que determinou o envio de carros-pipas para atender a população dos municípios afetados.
O que é o tolueno
O tolueno, também conhecido como metilbenzeno (methybenzene, em inglês), é um hidrocarboneto aromático, inflamável, incolor, volátil, de odor característico e altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado. Apesar de ser comumente utilizado como matéria prima de solventes orgânicos em colas e tintas, seu uso não se restringe apenas a esse fim. A maior parte do tolueno lançada no meio ambiente é oriunda do uso da gasolina e do refinamento de petróleo.