Foto: Divulgação Light
Um levantamento da Light revela a dimensão do furto de energia elétrica na área de concessão da companhia, que abrange 31 municípios do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Segundo os dados mais recentes, quatro em cada dez clientes realizam ligações clandestinas, os chamados “gatos”, prática que provoca sobrecarga na rede, prejuízos bilionários e instabilidade no fornecimento de energia.
Os maiores índices de irregularidade se concentram em bairros da capital, na Baixada Fluminense e em áreas classificadas como de risco. Em algumas regiões, o percentual de perdas supera 80% da energia distribuída, o que torna o controle e o restabelecimento do serviço ainda mais desafiadores.
Locais com maiores índices de furto de energia
Bairros do Rio
•Pavuna (88%)
•Bangu (55%)
•Ramos (55%)
•Guadalupe (51%)
•Jardim América (50%)
Baixada Fluminense
•Belford Roxo (68%)
•Japeri (62%)
•Queimados (55%)
•São João de Meriti (47%)
•Duque de Caxias (39%)
Áreas de risco
•Complexo da Maré (87%)
•Vila Aliança (85%)
•Pantanal/Sarapuí – Duque de Caxias (82%)
•Complexo do Alemão (77%)
•Chapadão (75%)
Os “gatos” provocam aquecimento da rede, risco de incêndios, queima de equipamentos e interrupções que podem levar mais tempo para serem resolvidas. A Light estima um prejuízo anual de R$ 1,3 bilhão decorrente do furto de energia — valor que não inclui custos extras com manutenção ou substituição de aparelhos danificados pela sobrecarga.
