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A Justiça do Rio negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Giovanni Oliveira Vieira, um dos acusados de envolvimento na execução de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, em outubro de 2023. A decisão é da 2ª Vara Criminal da Capital e foi divulgada nesta terça-feira (5). A primeira audiência do caso está marcada para o dia 8 de setembro, às 16h.
Segundo a investigação, Giovanni atuou como “batedor” da quadrilha, acompanhando de moto o trajeto dos executores e monitorando a movimentação de viaturas para evitar uma possível abordagem policial. Ele continua foragido.
Na decisão, o juiz destaca que o acusado “mesmo sabendo do mandado de prisão expedido em seu desfavor e da existência deste processo, deliberadamente, mantém-se foragido, demonstrando, portanto, o acerto da decretação da prisão preventiva”.
Além de Giovanni, outros três réus seguem foragidos: Edgar Alves de Andrade, o “Doca”; Carlos da Costa Neves, conhecido como “Gadernal”; e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o “BMW”. Apenas Francisco Glauber Costa de Oliveira, o “GL”, está preso — ele se encontra custodiado em Bangu 3.
O crime
O ataque aconteceu na noite de 5 de outubro de 2023. Quatro médicos que participavam de um congresso de ortopedia no Rio estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, em frente ao hotel onde acontecia o evento. Eles foram surpreendidos por criminosos armados.
Três deles morreram: Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos; Perseu Ribeiro Almeida, de 33; e Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35. Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, foi o único sobrevivente.
A principal linha de investigação aponta que a quadrilha teria confundido Perseu com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, chefe da milícia de Rio das Pedras.
No dia seguinte ao crime, os corpos de quatro suspeitos de envolvimento na ação foram encontrados dentro de dois carros em diferentes pontos da Zona Oeste do Rio.