Foto: Marcello Casal Jr./Arquivo ABr
O governador Cláudio Castro oficializou nesta terça-feira (29) a criação do Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP), que visa centralizar e compartilhar informações entre os diferentes órgãos que compõem a segurança pública do Rio de Janeiro. O decreto foi publicado no Diário Oficial e marca o início de uma nova etapa no modelo de governança da área.
O sistema, que será coordenado pela Secretaria de Segurança Pública com apoio técnico do PRODERJ, deve entrar em operação nos próximos 90 dias. A previsão é de que, em até 180 dias após o início da implantação, todos os sistemas já existentes estejam integrados à nova plataforma.
Segundo o governo estadual, o objetivo do SISP é unificar os bancos de dados das polícias Civil e Militar, além de permitir a integração com órgãos do Sistema de Justiça Criminal. A proposta é aumentar a eficiência das ações de segurança, acelerar o atendimento à população e aprimorar o planejamento das políticas públicas com base em dados compartilhados.
“Estamos dando um passo decisivo rumo a uma segurança pública mais moderna, eficiente e conectada”, afirmou o governador Cláudio Castro. “A integração das informações vai fortalecer a atuação das nossas forças de segurança e trazer benefícios diretos para a população fluminense.”
Para o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, o novo sistema representa um avanço tanto tecnológico quanto institucional. Ele afirma que a centralização das informações deve facilitar a tomada de decisões estratégicas e o combate à criminalidade.
O lançamento do SISP integra um conjunto de medidas recentes adotadas pelo governo estadual na área de segurança. De acordo com dados oficiais, mais de R$ 4,5 bilhões já foram investidos em tecnologia, equipamentos e ações de inteligência desde o início da gestão atual.
A iniciativa acontece em um momento de desafios para a segurança pública no estado, marcado por episódios de violência, atuação de grupos armados e questionamentos sobre a transparência e a eficácia das operações policiais. Especialistas e organizações da sociedade civil acompanham com atenção a implementação do novo sistema e seus efeitos práticos na redução da criminalidade e na proteção dos direitos da população.
