Investigado em mais de 80 inquéritos e apontado como um dos três principais chefes do Terceiro Comando Puro (TCP) no Complexo da Maré, Luiz Carlos Lomba, conhecido como Chocolate, foi preso dentro de uma clínica de estética no Noroeste Fluminense. Segundo a Polícia Civil, ele treinou um criminoso conhecido como Orelha para atuar como químico no refino de cocaína e trabalhava em esquema de “home office”, sendo responsável por transformar 1 kg da droga em até 7 kg, garantindo um lucro de R$ 1 mil por quilo refinado.
Aos 61 anos, Chocolate nunca havia sido preso, apesar de ser investigado por pelo menos 35 crimes. Ele tinha um mandado de prisão expedido em 2024 pelos crimes de associação criminosa e roubo. A prisão foi realizada por agentes da 143ª DP (Itaperuna) e por policiais militares, durante a Operação Espoliador, que já capturou mais de 500 criminosos.
Antes e depois: traficante mudou o rosto para tentar despistar a polícia
Extremamente discreto, Chocolate evitava ser fotografado e passou por procedimentos estéticos para dificultar seu reconhecimento. Ele colocou cabelo, barba e alterou o formato do rosto com harmonização facial. Mesmo com as mudanças, foi localizado e preso pela polícia, encerrando anos de buscas por um dos principais nomes do tráfico na Maré.