Na manhã desta segunda-feira (18), a Polícia Federal inaugura a Central de Monitoramento Antidrones (CMA), que será responsável pela supervisão do espaço aéreo em duas áreas classificadas como “sensíveis” para a segurança do evento: a área 1, que abrange o Centro do Rio de Janeiro, e a área 2, localizada na Zona Sul da cidade.
O objetivo principal é impedir a operação de drones sem a devida autorização da Aeronáutica. Para isso, a Central contará com equipamentos como radares e dispositivos que interferem nos sinais desses aparelhos.
Caso um drone seja detectado em áreas restritas, será acionado um protocolo que inclui a tentativa de identificar o operador do equipamento e desativar seu controle.
Se a identificação for bem-sucedida, o responsável será convocado para prestar esclarecimentos. Em situações em que o drone represente uma ameaça à segurança dos participantes da cúpula de líderes ou das autoridades hospedadas na Zona Sul, poderá ser derrubado.
Os espaços aéreos que passarão a ser monitorados incluem:
• O Museu de Arte Moderna;
• A Marina da Glória;
• Os aeroportos Santos Dumont e Galeão;
• A Praça Mauá;
• Os hotéis que receberão as autoridades.
Durante os dias de reunião de cúpula do G20, nesta segunda e terça-feira, o aeroporto Santos Dumont ficará fechado, e os voos serão redirecionados para o Aeroporto Internacional do Galeão.
A área de proteção aérea pode alcançar um raio de 37 quilômetros. O monitoramento já está em vigor, cobrindo regiões como as Ilhas Cagarras e a área próxima à ponte Rio-Niterói, entre outras. O mapa detalhado das áreas restritas está disponível nesta reportagem.
O trabalho do CMA contará ainda com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Aeronáutica, do Comando Militar do Leste (CML), do Exército, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, do governo estadual do Rio de Janeiro, além das polícias Militar e Civil do estado.