O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se reuniu na tarde desta quinta-feira (24/10) com a alta cúpula de segurança do estado para discutir ações do governo contra criminosos que provocaram a morte de três pessoas na Avenida Brasil, uma das vias expressas mais importantes da capital.
O encontro contou com a participação dos secretários de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, de Polícia Civil, Felipe Curi, e de Segurança Pública, Victor dos Santos. Após a reunião, no Palácio Guanabara, Castro e os secretários atenderam a imprensa.
“O que a gente viu foi um ato de terrorismo, não dá para classificar de outra forma. A polícia estava de um lado e a ordem foi atirar do outro lado. Esses criminosos atiraram a esmo para matar trabalhadores”, afirmou Castro.
Durante a coletiva, o governador pediu esforços do governo federal no combate à entrada de armas pelas fronteiras brasileiras. Castro também criticou a ADPF 635 (ADPF das Favelas), que limita as ações das forças de segurança em regiões dominadas pelo crime organizado.
Na manhã desta quinta-feira (24), por volta das 7h20, a Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio de Janeiro, foi fechada na altura da Cidade Alta, Zona Norte, devido a um tiroteio intenso. O confronto ocorreu durante uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel, que visava capturar criminosos envolvidos em roubos de carros e cargas. No incidente, três pessoas perderam a vida e outras três ficaram feridas. A via foi reaberta ao tráfego após cerca de duas horas de interdição.