A Polícia Civil indiciou seis pessoas e pediu a prisão preventiva de todas elas por envolvimento na contaminação por HIV em transplantes de órgãos no Rio de Janeiro. Os indiciados, que são sócios e funcionários do laboratório PCS Saleme, são acusados de produzirem laudos falsos que resultaram na infecção de pacientes. O inquérito foi conduzido pela Delegacia do Consumidor (Decon) e incluiu cinco presos nas duas fases da “Operação Verum”.
Os crimes imputados aos envolvidos incluem lesão corporal gravíssima por enfermidade incurável, associação criminosa, falsidade ideológica e indução de consumidores a erro. Além disso, uma das indiciadas também responderá por falsificação de documento particular, por ter utilizado um diploma falso.
Durante a investigação, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão nas unidades do laboratório e nas residências dos investigados. A análise do material apreendido pode fornecer novos indícios para futuras investigações.
O relatório final do inquérito foi enviado ao Ministério Público, mas as investigações continuam. A Decon, com o apoio do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) e da Controladoria-Geral do Estado, segue apurando o processo de contratação da empresa PCS Saleme. A força-tarefa criada pelo Governo do Estado tem como objetivo esclarecer o caso e responsabilizar todos os envolvidos, caso irregularidades sejam confirmadas.
